Como controlar as finanças pessoais?
Gastar mais do que ganha é uma realidade de muitas pessoas; a solução pode ser mais simples do que parece; confira nossas dicas.
O ditado popular “de grão em grão, a galinha enche o papo” é de muito fácil entendimento: o pouco, de forma repetida, vira muito. Essa expressão se aplica perfeitamente às nossas finanças pessoais.
Gastos fixos
Todos temos determinados gastos fixos, alguns deles de valor alto e dos quais não temos como desviar, entre eles, por exemplo, contas de água, energia elétrica e internet, condomínio, combustível, manutenção de carro, supermercado, feira e tantos outros.
Muitos desses gastos fixos, porém, são inevitáveis. Afinal, não dá para ficar sem energia elétrica e de geladeira vazia, não é mesmo?
Nesse casos, o máximo que a gente pode fazer é tentar economizar de alguma forma.
Gastos evitáveis
Em muitos casos, no entanto, a gente paga por algo de forma fixa, todo mês, e sequer faz uso daquilo que paga.
Exemplos: uma ou mais assinaturas de streaming, plano de celular caro e superior ao que a gente realmente precisa, academia subutilizada e daí em diante.
Pagar por muito e usar pouco ou até mesmo pagar e sequer usar não é o mesmo que rasgar dinheiro? É muito importante a gente pensar nisso!
Gastos supérfluos
Se, acima, falamos que promoções de itens essenciais podem ser boas, por outro lado, temos de ficar atentos a certos descontos, aquelas ofertas que nos atraem como um ímã.
Muitas vezes, ao vermos determinado produto ou serviço com um preço vantajoso, temos o impulso de comprar.
Mas, comprar determinado item com valor abaixo do praticado pelo mercado sendo que é algo que a gente sequer precisa, será que é mesmo um bom negócio?
Compensa mesmo realizar certas compras por impulso? Em casos assim, não é melhor pensar um pouco antes de simplesmente comprar?
Controle financeiro
Na nossa vida financeira, é fundamental o equilíbrio entre entradas e saídas: o que a gente tem de dinheiro ou de renda que cai na conta todo mês e o que sai.
Quando as saídas se aproximam das entradas ou são ainda maiores do que ela, o sinal é de alerta!
Quando vivemos da forma em que o “salário some”, algo está muito errado e precisa de correção.
Para fazer esse ajuste, em primeiro lugar é preciso relacionar e acompanhar os gastos. Só assim dá para identificar as maneiras de economizar.
E, para fazer isso, não é nenhum bicho de sete cabeças: existem aplicativos para o controle de gastos, pode ser feita também uma planilha ou, simplesmente, papel e caneta.
Com alguma forma de controle, por mais simples que seja, é possível identificar e visualizar os gastos de forma precisa. E, a partir daí, fazer os ajustes necessários.
Uma dica é anotar os gastos e revisá-los periodicamente. Viver no automático, com os gastos aumentando e sem revisá-los é, definitivamente, uma péssima forma de cuidar do dinheiro.
Aqui, vale ressaltar também a atenção que devemos ter às dívidas. Quando elas acumulam além da nossa capacidade de pagamento, a situação pode se complicar.
Hábitos
Além de tudo isso, existem ainda muitas outras formas de prejudicar a nossa vida financeira. Uma delas são nossos hábitos. Muitas vezes, é preciso revisá-los.
Sabe aquela pessoa que está com o armário abarrotado e ainda compra mais roupas? E aquela que tem salário baixo mas adora itens de luxo?
Ou seja: é fundamental reconhecer e buscar evitar hábitos que atrapalham as nossas finanças.
Educação financeira
O grande segredo para a gente buscar um controle de gastos eficiente é a educação financeira.
Por meio dela, é possível desenvolver certas habilidades para o gerenciamento responsável dos nossos recursos.
Com educação financeira, fica mais fácil de a gente compreender conceitos que envolvem a entrada e a saída de dinheiro.
Ela nos ajuda a desenvolver hábitos de consumo mais saudáveis e, ainda, abre nossos olhos para tomar decisões mais acertadas em relação a ganhar, gastar e poupar dinheiro.
Por isso, aqui no nosso blog, sempre estamos abordando questões sobre educação financeira, assunto que também sempre está em evidência nas nossas redes sociais: Facebook, Instagram e TikTok.